terça-feira, 4 de setembro de 2012

Alertando consciências para o HIV SIDA

A nossa missão em Moçambique foi sempre pautada pela diversidade de momentos de formação que proporcionamos tanto a alunos, como a professores da escola João XXIII.
Durante os últimos 3 meses, todos os alunos entre a 7ª e a 12ª classe tiveram oportunidade de participar duma formação e debate sobre as questões da sexualidade e HIV SIDA. Em Moçambique o número de casos de sida é alarmante… e a província de Sofala, onde nos encontramos, é das mais afectadas. Por isso todos os esforços no sentido de poder clarificar este tema são fundamentais. Esta formação foi proporcionada pela Pastoral da escola, em parceria com a ONG Moçambicana PSI, especializada na área e fundamental para passar eficazmente a mensagem.
A nós competia-nos abrir a sessão, apresentar A PSI e falar sobre alguns conceitos fundamentais quando falamos de sexualidade, como respeito e responsabilidade. O nosso objectivo era passar a ideia de que não devemos ter ansiedade em relação ao início da nossa vida sexual, que devemos ser maduros e saber o que estamos a fazer para não nos prejudicarmos a nós próprios ou aos outros, pondo-nos em situações de risco.
Outras questões mais específicas sobre o HIV Sida ou outras ITS, o uso do preservativo, a gravidez precoce ou indesejada, os benefícios da circuncisão, as desvantagens de termos diversos parceiros sexuais, entre outras, eram tratadas pela PSI, que mostrou sempre muita abertura e facilidade de comunicação com os alunos da escola. Esta abertura e troca de ideias é fundamental para acabar com tabus e ideias falsas que muitos jovens e adultos ainda têm sobre o HIV Sida. Muitos ainda não estão bem esclarecidos e não sabem ainda como este vírus se propaga ou tudo aquilo que devem ter o cuidado de NÃO fazer! Por outro lado, há quem acredite em ideias falsas e perigosas…há quem pense ainda, por exemplo, que os preservativos estão contaminados com Sida e que por isso é melhor não usar.
São inúmeras as questões que devem ser faladas. Sempre e de forma continua! Será a única forma de fazer entrar na cabeça de todos os Moçambicanos que o vírus está aí e qualquer um de nós pode contraí-lo. A única forma que temos de nos proteger é sempre através da responsabilidade e da prevenção! Esperamos que esta formação tenha sido mais um pequeno passo nesse sentido.

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